Observatório da Imprensa - 1

Os prós e os contras da programação infantil

Bom, lendo este artigo, lembrei-me autimaticamente do Xou da Xuxa, apresentado pela Rede Globo entre 30/06/1986 e 31/12/1992, de segunda a sábado, pela manhã. O que me fez lembrar do programa, eram as roupas que a apresentadora trajava durante o programa, geralmente mini-saias, que mostravam boa parte da perna, tops que deixavam a barriga e braços de fora, botas de cano alto e um alto teor de sensualidade. Lembram como todas as meninas da época se vestiam como ela? Sempre muito sensuais? Acredito que possa ter sido um fator para ajudar meninas a iniciarem a vida sexual mais cedo. Também haviam os desenhos que passavam durante o programa, como He-Man, She-ra (que por sinal também eram muito sensuais.), Turma da Pesada e outros que instigavam violência e comportamento de colegiais. Não digo que o programa era um lixo, até porque, se passássemos os programas infantis em uma peneira, o Xou da Xuxa e seus desenhos passariam, comparando com os que temos hoje em dia, ambos programas, desenhos e até grupos e performers musicais, tal como Rebelde, que instigam em teores altíssimos a sensualidade, a violência e a revolta. Um bom programa de TV, que faz críticas explícitas sobre o comportamento humano e social, é o americano South Park, um seriado animado criado por Matt Stone e Trey Parker. O programa satiriza tudo e todos, recentemente assisti a um episódio chamado ''Stupid Spoiled Whore Video Playset'', que ''corneta'' Paris Hilton, a patricinha que adora dar vexames. Como muitas pessoas a olham com admiração, o programa criticou o fato colocando meninas de menos de 10 anos vestidas como prostitutas, fazendo vídeos pornôs e jogando na internet, dando em cima de todos os garotos que passam por elas e no final a própria Paris Hilton introduz um abacaxi em sua vagina numa competição de quem é a mais puta da cidade. Esse seriado serve para chamar um pouco atenção para o que nossa sociedade vive, para quem damos crédito e o que devemos fazer para amenizar a situação.

Quem sabe um dia...?